Alimentos que ajudam a reduzir gordura abdominal e equilibrar o intestino

Alguns alimentos ajudam a equilibrar o intestino e contribuem para a redução da gordura abdominal, aliando saúde metabólica e controle de peso.

A gordura localizada na região do abdômen, além da preocupação estética, representa um fator de risco para diversas doenças metabólicas.

Trata-se da chamada gordura visceral, que se acumula ao redor dos órgãos internos e está associada ao aumento da resistência à insulina, diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Diferentemente da gordura subcutânea, a visceral é mais resistente à eliminação. Entretanto, estudos mostram que hábitos alimentares equilibrados, com foco na saúde intestinal, podem ajudar significativamente a reduzir esse tipo de gordura.

Isso porque o intestino tem papel direto na regulação hormonal, no controle do apetite e na inflamação crônica de baixo grau.

A seguir, nutricionistas indicam alimentos que contribuem para um microbioma saudável e favorecem a diminuição da gordura visceral:

Tofu e miso

Alguns alimentos ajudam a equilibrar o intestino e contribuem para a redução da gordura abdominal, aliando saúde metabólica e controle de peso.

Produzidos a partir da fermentação da soja, esses alimentos são fontes naturais de probióticos que auxiliam na diversidade microbiana do intestino e promovem o equilíbrio da flora intestinal, favorecendo o metabolismo.

Leguminosas

crys 42

Feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha fornecem fibras solúveis e insolúveis que alimentam as bactérias benéficas do intestino. A fermentação dessas fibras gera compostos que reduzem inflamações e aumentam o gasto energético.

Grãos integrais

crys 43

Aveia, quinoa, arroz integral e cevada são ricos em prebióticos, que estimulam o crescimento das bactérias intestinais saudáveis. Um intestino em equilíbrio melhora a resposta do organismo à insulina e favorece a queima de gordura.

Bananas

crys 44

Além de potássio, que ajuda no controle da pressão arterial, a banana contém inulina, uma fibra prebiótica que atua diretamente na regulação intestinal.

Amêndoas

crys 45

Ricas em fibras, gorduras insaturadas e compostos antioxidantes, como os polifenóis, as amêndoas ajudam a controlar a glicemia, reduzem inflamações e aumentam a saciedade. Estudos apontam também melhora na diversidade da microbiota intestinal com o consumo regular.

LER >>>  Nova aquisição de veículo amplia acesso à Saúde em Palma Sola

Iogurte natural

crys 46

Fontes de probióticos vivos, os iogurtes naturais sem adição de açúcar são aliados na manutenção da flora intestinal e podem ajudar a reduzir marcadores inflamatórios ligados à obesidade abdominal.

Chá verde

crys 47

Rico em catequinas, compostos com ação antioxidante, o chá verde tem efeito termogênico leve, que pode auxiliar na queima de gordura corporal, inclusive a visceral, além de beneficiar a digestão.

Abacate

crys 48

Fonte de gorduras monoinsaturadas e fibras, o abacate ajuda no controle do apetite e da glicose no sangue, além de ter ação anti-inflamatória, contribuindo indiretamente para a redução da gordura abdominal.

Sementes de chia e linhaça

crys 49

Altamente ricas em fibras solúveis e em ácidos graxos ômega-3, essas sementes favorecem o trânsito intestinal e ajudam a reduzir inflamações sistêmicas, além de prolongarem a saciedade.

Kefir

crys 50

Assim como o iogurte, o kefir é uma bebida fermentada rica em probióticos que promovem a saúde intestinal, fortalecem o sistema imunológico e podem contribuir para o equilíbrio hormonal e metabólico.

Maçã

crys 51

Rica em pectina, uma fibra solúvel com efeito prebiótico, a maçã ajuda a regular o intestino e a reduzir o colesterol. Quando consumida com casca, seus efeitos são ainda mais expressivos.

Brócolis e vegetais crucíferos

crys 52

Brócolis, couve-flor e repolho são vegetais ricos em compostos bioativos e fibras que contribuem para a desintoxicação hepática e a saúde digestiva, além de apresentarem potencial para reduzir inflamações.

Segundo nutricionistas, o consumo regular desses alimentos deve ser acompanhado de atividade física frequente, hidratação adequada e evitação de produtos ultraprocessados, como refrigerantes, embutidos e alimentos ricos em açúcar refinado. A combinação desses fatores ajuda a reduzir os estoques de gordura visceral de forma consistente e sustentável.

Leia também:

LER >>>  Paraná lidera inovação com pesquisa genética que já coletou 3 mil amostras