Seminário em São José do Cedro, promovido pela ALESC, reúne produtores e lideranças para discutir desafios e soluções da cadeia leiteira.
Com a presença de cerca de 800 participantes, o Seminário Regional sobre Oportunidades e Desafios da Cadeia Produtiva do Leite movimentou São José do Cedro, no Extremo Oeste catarinense, na quinta-feira (25). O encontro reuniu produtores, lideranças e autoridades para discutir políticas públicas e medidas de fortalecimento do setor.
Promovido pela Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), a partir de solicitação do deputado Altair Silva (PP), o evento também debateu temas como a necessidade de redução da taxa Selic, a revisão do valor do Documento de Aptidão ao Pronaf (DAP) e a instabilidade dos preços pagos ao produtor.
O seminário contou com representantes da Epagri, Cidasc e Udesc, além de lideranças da Faesc, Fetaesc e do Sindileite. Foram apresentadas iniciativas já implementadas pelo governo estadual, como o programa Leite Bom SC, que oferece crédito com juros reduzidos, e a política de equalização tributária, que garante competitividade ao leite catarinense diante de produtos de outras regiões do país.
Altair Silva destacou a relevância do setor na economia de Santa Catarina, quarto maior produtor nacional, com mais de 20 mil propriedades responsáveis por três bilhões de litros anuais. “Precisamos ouvir os agricultores e criar condições para que a atividade se fortaleça, evitando que os produtores trabalhem no prejuízo”, afirmou.
Entre as principais demandas apresentadas estão a redução da taxa Selic, hoje em 15% ao ano, e a ampliação do limite do DAP, de R$ 500 mil para R$ 1 milhão, o que possibilitaria maior acesso às políticas públicas e financiamentos. Também foi destacada a preocupação com a oscilação dos preços do leite, influenciada pelo mercado interno e pela política federal de importação e exportação.
O deputado Altair Silva garantiu que levará as reivindicações ao governo federal. “A produção de leite é essencial para a economia catarinense e para a permanência das famílias no campo. Precisamos assegurar condições para que essa atividade continue gerando renda e qualidade de vida aos produtores”, ressaltou.

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