Ederson Weiss avalia o ano, aponta limitações estruturais, destaca apoio ao agricultor e projeta reforço de máquinas e novos programas para 2026
A Secretaria Municipal de Agricultura de Guarujá do Sul realizou ao longo de 2025 uma série de ações voltadas ao atendimento dos agricultores, mesmo diante de limitações estruturais, redução do parque de máquinas e um cenário econômico adverso para o setor.
Em balanço do ano, o secretário Ederson Weiss avaliou os trabalhos desenvolvidos, falou sobre os impactos da crise no leite, a dependência de equipamentos, as parcerias técnicas e as perspectivas para o próximo ano. Segundo o secretário, a limitação de máquinas impacta diretamente o atendimento ao produtor rural.
“A Secretaria de Agricultura vem há anos defasada. No passado, tínhamos mais equipamentos, mas com o tempo o parque de máquinas foi diminuindo. Hoje contamos basicamente com tratores do município e com uma estrutura da silagem. Como os equipamentos são poucos, tivemos que licitar muitas horas de máquinas para conseguir atender o pessoal do interior”, comentou.
Ederson ressaltou a importância estratégica da agricultura para a economia local, especialmente em um momento de dificuldades no mercado.
“A agricultura representa hoje cerca de 50% do PIB do município. Produção leiteira, bovinocultura de corte e grãos são o que movimenta Guarujá do Sul. Mesmo assim, o setor está muito sufocado. O preço do leite caiu, os insumos subiram e ainda temos preocupações com estiagem nos próximos meses”, comentou.
Ederson também destacou o papel das parcerias institucionais no fortalecimento do setor agrícola. Segundo ele, a atuação conjunta com a Epagri é fundamental no apoio aos pequenos produtores.
“A parceria com a Epagri é antiga e muito importante. Eles estão junto à Secretaria e atendem diretamente o agricultor, orientando sobre manejo de pastagens, organização da produção e outras demandas. Esse trabalho fortalece principalmente o pequeno produtor. A partir de 2026, queremos fortalecer programas que levem o agricultor ao mercado, permitindo a industrialização e comercialização dos produtos. O pequeno agricultor precisa desse incentivo para buscar novas formas de sobrevivência e permanecer no campo”, afirmou.
O secretário ainda explicou que atualmente, o setor de agricultura depende do apoio da Secretaria de Obras para levar adiante as obras e melhorias.
“Não temos escavadeiras suficientes para atender demandas como abertura de bebedouros ou silos. As poucas máquinas estão sendo usadas no alargamento de estradas que serão asfaltadas. Por isso, licitamos horas de escavadeira e retroescavadeira para atender principalmente a produção de silagem”, deralhou.
Ao falar sobre perspectivas, o secretário apontou a renovação do parque de máquinas como prioridade.
“Junto com a prefeita Eliane Fanton e o vice-prefeito Celso Taube, estamos buscando renovar o parque de máquinas. Precisamos de retroescavadeira, escavadeira hidráulica e caminhões. Não é por falta de vontade que às vezes não conseguimos atender todos, mas por falta de estrutura. Temos certeza de que em 2026 isso será resolvido, já recebemos um caminhão, um trator de esteira, e está prevista a chegada de um caminhão-pipa, isso vai ajudar muito”, concluiu o secretário.
Mesmo enfrentando limitações e um cenário econômico desafiador, a Secretaria de Agricultura encerra 2025 com ações em andamento, planejamento para novos investimentos e foco na retomada do atendimento e da estrutura para o produtor rural em 2026.

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