A história da pequena Rosália Lombardo, conhecida como “A Bela Adormecida”, é envolta em mistério e fascínio. Após sua morte aos dois anos de idade, Rosália foi embalsamada de forma extraordinária, resultando em uma preservação surpreendente de seu corpo ao longo de um século. Seu túmulo na Capela dos Meninos das Catacumbas dos Capuccinos de Palermo, na Itália, atrai visitantes de todo o mundo, instigando questionamentos sobre a técnica de embalsamamento e os segredos por trás da conservação de seu corpo.
Após a morte de Rosália Lombardo, seu pai, Mario Lombardo, incapaz de enfrentar a perda da filha, recorreu ao químico Alfredo Salafia para embalsamar o corpo da menina. Utilizando uma técnica inovadora para a época, Salafia mumificou o corpo de Rosália de forma duradoura, garantindo sua preservação ao longo dos anos.
Mesmo após 100 anos desde sua morte, o corpo de Rosália Lombardo permanece notavelmente bem preservado. Exposto constantemente à luz na Capela dos Meninos das Catacumbas dos Capuccinos de Palermo, seu corpo desafia o tempo, despertando admiração e especulação sobre os segredos por trás de sua conservação.
Visitantes da Capela dos Meninos relataram experiências peculiares, afirmando que em determinados momentos do dia, os olhos de Rosália pareciam abrir e fechar. No entanto, essa ilusão de ótica é explicada pela incidência de luz e pela posição do observador, que faz com que os olhos entreabertos de Rosália sejam iluminados de maneira diferente, criando a impressão de que ela está piscando.
Anos após a morte de Alfredo Salafia, o curador das Catacumbas dos Capuchinhos, Dario Piombino-Mascali, descobriu as notas pessoais do médico, revelando a técnica utilizada para embalsamar Rosália Lombardo. A fórmula incluía uma combinação de glicerina, formalina saturada com sulfato e cloreto de zinco, álcool saturado com ácido salicílico, e parafina aplicada no rosto da criança, proporcionando sua perfeita conservação ao longo dos anos.
A história de Rosália Lombardo, a “Bela Adormecida”, é um testemunho da habilidade humana de preservar a memória e a beleza mesmo diante da passagem do tempo. Seu corpo mumificado continua a intrigar e inspirar, desafiando nossa compreensão da morte e da preservação. Enquanto os segredos por trás de sua conservação continuam a despertar curiosidade, Rosália permanece como um símbolo eterno de mistério e admiração.