Anne Frank, a menina que escreveu um diário durante a Segunda Guerra Mundial, e teve seu diário publicado por seu pai pois não tinha sobrevivido para contar a história de como aconteceu, mas mesmo depois de todo o tempo que passou ainda é fortemente conhecida por seus pensamentos e objetivos de vida que ela escreveu em seu diário, com muitas frases marcantes e com uma mente de adulto. Seu diário é um dos livros que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida, e levar seus conhecimentos para a vida toda.
Guia de assuntos
Veja as 15 frases de Anne Frank
“Acredito que, no fundo, todo ser humano é bom.”
“Posso sacudir tudo quando escrevo; minhas tristezas desaparecem, minha coragem renasce.”
“Não penso em toda a miséria, mas na beleza que ainda permanece.”
“Como é maravilhoso que ninguém precise esperar um momento antes de começar a melhorar o mundo.”
“Às vezes sinto que Deus quer me testar, tanto agora quanto mais tarde, devo passar a ser uma boa pessoa através de meus próprios esforços, sem exemplos e sem bons conselhos.”
“Eu sei o que quero, tenho um objetivo, uma opinião, tenho uma religião e amor. Deixe-me ser eu mesma e, então, estou satisfeita. Eu sei que sou uma mulher, uma mulher com força interior e muita coragem.”
“Como é maravilhoso que ninguém precise esperar um momento antes de começar a melhorar o mundo.”
“Aonde há esperança, há vida. Isso nos enche de coragem para continuar.”
“Aqueles que têm coragem e fé nunca perecerão na miséria.”
“Os jovens, especialmente, devem constantemente reter seus ideais elevados e a pureza de suas crenças.”
Os três momentos mais trágicos da história humana
“Vivo com a sensação de que nunca chegarei a escrever algo grande, mas eu vivo esperando que aconteça.”
“Quem é feliz faz os outros felizes também.”
“Tenho em mente uma imagem ideal de como gostaria de ser, de como gostaria de me ver. Esse eu ideal tem coragem, confiança e é independente.”
“Embora tenha apenas 14 anos, sei bastante bem o que quero, sei quem é amigo e quem é apenas conhecido. Tenho meus próprios ideais e opiniões e, embora pareça uma pretensão, um futuro dentro de mim.”
“Não quero ter vivido em vão como a maioria das pessoas. Quero ser útil ou trazer alegria a todas as pessoas, mesmo aquelas que nunca conheci. Quero continuar vivendo mesmo após minha morte!”
Quem foi Anne Frank?
Anne Frank, nascida Annelies Marie Frank em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha, é uma das figuras mais emblemáticas e lembradas da Segunda Guerra Mundial devido ao seu diário, que documenta os anos em que sua família se escondeu dos nazistas durante o Holocausto. Sua história é uma narrativa poderosa de resistência, coragem e a brutal realidade da guerra.
Infância
Anne Frank nasceu em uma família judaica em Frankfurt. Seu pai, Otto Frank, era um empresário bem-sucedido. Em 1933, após a ascensão de Adolf Hitler ao poder e o aumento do antissemitismo na Alemanha, a família Frank mudou-se para Amsterdã, na Holanda, em busca de segurança.
O esconderijo
Em 1942, quando as perseguições contra os judeus se intensificaram na Holanda, a família Frank decidiu se esconder. Junto com outra família, os Van Pels, e mais tarde Fritz Pfeffer, eles viveram em um anexo secreto no prédio onde Otto Frank trabalhava. Este período de reclusão durou dois anos, de 6 de julho de 1942 a 4 de agosto de 1944.
O diário
Durante o tempo no esconderijo, Anne Frank escreveu seu diário, que ela chamava de “Kitty”. Inicialmente, ela começou a escrever como um passatempo, mas após ouvir uma transmissão de rádio que incentivava as pessoas a documentarem suas experiências de guerra, Anne decidiu reescrever e editar seu diário com a esperança de publicá-lo após a guerra.
Seu diário descreve não apenas a vida cotidiana no esconderijo, mas também os seus pensamentos e sentimentos mais íntimos. Anne escreve sobre as tensões dentro do anexo, as dificuldades de viver em constante medo, e suas esperanças para o futuro. Suas palavras revelam uma jovem introspectiva, com grande talento para a escrita e uma perspectiva profundamente humana.
Em 4 de agosto de 1944, o esconderijo foi traído, e todos os seus ocupantes foram presos pelos nazistas. A família Frank foi enviada para o campo de concentração de Auschwitz, e posteriormente Anne e sua irmã Margot foram transferidas para Bergen-Belsen. Em março de 1945, apenas algumas semanas antes do campo ser libertado pelas forças aliadas, Anne Frank morreu de tifo. Ela tinha 15 anos.
Legado
Otto Frank, o único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã após a guerra e encontrou o diário de Anne, que tinha sido preservado por Miep Gies, uma das ajudantes do esconderijo. Reconhecendo o valor e a força das palavras de sua filha, Otto decidiu publicar o diário, que foi lançado em 1947 sob o título “Het Achterhuis” (O Anexo Secreto).
Desde então, o “Diário de Anne Frank” foi traduzido para dezenas de línguas e se tornou um dos livros mais lidos e influentes do mundo. A Casa de Anne Frank em Amsterdã é hoje um museu dedicado à sua memória e às vítimas do Holocausto.
Importância histórica
Anne Frank tornou-se um símbolo das vítimas do Holocausto e uma voz poderosa que continua a educar e sensibilizar gerações sobre os horrores da guerra e da intolerância. Seu diário não só proporciona um vislumbre da vida durante a ocupação nazista, mas também ressoa com a universalidade da experiência humana – as esperanças, os medos e os sonhos de uma jovem adolescente.